2.6.07

Ei você...me dê a mão?

Estou em São Paulo desde quarta-feira passada! No momento um clima bem nostálgico toma conta de mim. Acho que um pouco pelo que já vivi por aqui, todos os sonhos (alguns realizados, outros tolidos, e tantos outros abandonados), pelo cinza do céu, pelo meu ritmo ainda não sintonizado com o da cidade (pois como morador de Porto Alegre, minha primeira impressão é de estar sendo esmagado pela efervecência), ou pela chuva que cai mansinha, mansinha lá fora…pus meus favoritos Guillemots pra tocar e seu maravilhoso “Little Bear”, e só fechando a cortina pra imaginar uma casa num sítio com essa chuvinha maravilhosa, um bolo assando na cozinha e um vinho, e uma boa companhia! Tudo perfeito para a época! Tudo perfeito pra todos e sempre né, sejamos sinceros!


Mas a melhor parte é encontrar amigos, tem sido assim para mim desde que saí daqui! Encontrar o Paulo, o Mauricio, os colegas queridos do trabalho, e tantas outras pessoas conhecidas que me são agradáveis! Isso é o que conta. Viver é como aquele conceito de solidariedade que postei aqui dia atrás! Cada um contribui com o seu limite, e por isso deveríamos não julgar os demais, pois de fato a retroação dos limites coletivos acaba por nos tolir!! Enfim, queria deixá-los aqui com um texto do último episódio de HEROES bem no início do episódio que achei fabuloso e diz muito sobre o que eu penso e meus dilemas! Minha cobranças sociais e políticas:


De onde vem?
Essa busca?


Essa nescessidade de
resolver os mistérios da vida?


Quando as mais simples das questões
podem nunca ser respondidas.


Por que estamos aqui?"


O que é a alma?"


Por que sonhamos?”


Talvez seja melhor
nem procurarmos.


Não aprofundar, não ansiar.


Essa não é a natureza humana.
Não é o coração humano.


Não é por isso que estamos aqui.


Mas ainda nos esforçamos
para fazer diferença...


Mudar o mundo,
sonhar com esperança.


Nunca tendo a certeza…


de quem encontraremos
pelo caminho.


Quem, dentre os estranhos,
vai segurar nossa mão...


tocar nossos corações...


e compartilhar a dor de tentar?



OUVINDO: Train to Brazil – Guillemots


PENSANDO: “Político que se elege não faz obras de saneamento e bueiros, faz viadutos e iluminação pública” – meu diretor do trabalho

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