30.8.08

September PREMIERS

Nada me deixa mais feliz em saber que Setembro será um mês repleto de estréias de novas temporadas de seriados que fazem parte da minha vida e que eu sentia muita falta:










xo, xo, Gossip Girl!!
Smack

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24.8.08

O novo é romântico e o clássico, Realismo se torna

Volto ao tema da educação brasileira após 1 semana que acirradas discussões aqui no sul do país à respeito de uma certa reportagem da revista VEJA. Romantismos à parte, eu persigo a perfeição da linguagem, da pessoa humana, e do enaltecer o conhecimento acima de tudo. Seguir algumas regras é como exercitar a palavra da forma como o faziam Borges e Machado.

No último final de semana, a revista Veja publicou uma reportagem bastante oportuna sobre as bases da educação brasileira, onde constata que, por exemplo, Che Guevara (com 86%) e Lenin (com 65%) têm a aprovação dos docentes de ensino fundamental e básico, e pasmem, Hugo Chaves, comprovadamente modelo ditatorial do agonizante modelo comunista tem 51% de citações positivas nas classes brasileiras. De certa forma, através da pesquisa, a reportagem causou furor em algumas escolas conceituadas, porque confronta o pensamento liberal de educação de construção e formação da personalidade pelos ideais totalmente absurdos à realidade do século 21. Acreditar que ainda às maquinas se devem os problemas de desemprego é como formar alunos preparados para ingressarem no século 19. E ao me lembrar do tipo de ensino que tive, chego a me envergonhar de ter sido doutrinado a pensar que Marx era um mero ignobi que infundavelmente apunhalava a estratificação social supra-histórica enquanto mais tarde descontruí muitos conceitos ao ver que os marxistas queriam por no chão as "teorias de elite" e sim defendiam grupos que se sobrepunham a outros pelo poder de desacelerar a entropia das sociedades. Suponho que os marxistas brasileiros tenham ignorado essas e outras críticas em consequência, pelo menos em parte, da influência que sofreram de políticos e intelectuais não-marxistas, durante a luta contra a ditadura. Após o Brasil ditadura, o que se produziu de bom, acabou como tudo nesta pátria, muito supercial e baseado em repetições de slogans e bandeiras construídas para se ter uma massa em ressurreição ao modelo de governo. Tira-se o sustento de qualquer esquerdista brasileiro hoje e se percebe seu caminho absolutista, onde seguidamente exaltam-se marxistas de formação e nem sabem que repetem modelos de culpa e maldades repugnados por Marx. Realidades de um país que não deu certo! Uma pessoa critica Zeca Baleiro por também ser "elite", que critica Luciano Hulk porque esse seria elite, que critica a insegurança do país!!

Critica-se a dependência da linguagem, quando o homem é fruto da linguagem. O que falamos nos forma e vice-versa. Produzir exige dedicação, e compromisso. É um exercício que exige leitura e coerência.O incrível é que a medida que se exige do autor a continuidade, o autor se alimenta do que produz como numa paixão. E se torna cada vez mais complexo porque se compromete com seu leitor pelos predicados dedicados. Li neste final de semana que Borges e Machado (que é comemorado em 2008 pelo centenário de sua morte) são dois exemplos de compromisso com a complexidade e com o cuidado literário. Segundo Luis Augusto Fischer o modernismo brasileiro é um movimento importante mas interessantemente polarizado e inconstante como o é a história recente de nossa pátria das bananas.

A saber da obra de Machado de Assis segue:

Romance

Poesia

Livros de contos

Alguns contos

Teatro

  • Hoje avental, amanhã luva, 1860
  • Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
  • Desencantos, 1861
  • O caminho da porta, 1863
  • O protocolo, 1863
  • Quase ministro, 1864
  • Os deuses de casaca, 1866
  • Tu, só tu, puro amor, 1880
  • Não consultes médico, 1896
  • Lição de botânica, 1906
    • Nota: Não foram incluídos na presente lista os diversos textos de crítica e as crônicas publicados em jornais e revistas ao longo dos anos.


OUVINDO: Bethania - Brasileirinho (Álbum)

PENSANDO: Há um grande perigo em se pautar sempre pelo novo, porque a cultura do novo é superficial, é um risco que o homem se põe muito em mãos de outrem.

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