12.7.08

Escafandro e relacionamento

Para pensar:

Que tipo de relacionamento nós idealizamos como convencional ou fantasioso?

Na realidade eu tenho me deparado com as minhas dificuldades em lidar com tudo que é finito. A morte, o fim de uma carreira profissional, uma amizade que esfria, férias que acabam, etc.. Daí a minha preocupação e a dificuldade em deixar as águas passarem por debaixo da ponte quando as coisas não são mais como no início, ou ainda quando nos damos conta de que o que foi idealizado não é o que de fato real é!!!

Para mim, o relacionamento ideal seria o tradicional namoro, noivado e casamento e depois filhos. Acho que simplesmente porque há aqui alguns mecanismos que "seguram" ou prolongam o estar a dois e há um maior compromisso entre as duas pessoas.

Vange Leonel escreveu dia desses que, na opinião dela, um relacionamento heterossexual tem mais estresse do que um homo. Exemplificou com situações do cotidiano como os papéis definidos da mulher que limpa a casa e lava a louça e o marido que conserta o chuveiro. Em parte é claro que um papel definido como esse carrega uma cobrança maior das partes em finalizar seus deveres cumpridos, e que nos relacionamentos gay há um caráter de diálogo muito maior. Mas não há estresse? Claro que sim!! Até chegar ao consenso de que o João irá lavar a louça e não Pedro (ambos detestam) foi 30 minutos (para aqueles mais práticos).

Para mim é como comparar laranja e banana. Relacionamentos homossexuais são muito mais fraternos ou parcerias do que um entrelaçamento de duas vidas.

Culturalmente, os gays brasileiros são muito mais preocupados em defender sua tese do "ser gay" frente ao preconceito, à família, no trabalho e vestem seus escafandros para ir à caça!

Fica o pensamento.

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