6.5.08

Another day, just breath

Eu não sei, às vezes, como manter-me longe do que tenho sido há muito tempo. Acordo como realmente estou acostumado a ser, e num instante me lembro dos compromissos, me lembro dos propósitos assumidos, e para onde eu quero me encontrar...esse exercício de mudar o pensamento está me fazendo pirar!

Não deixar minha força interior esmorecer, e lidar com o que é desvelado.

Mas eu só tento e tento, e novamente me lembro de não ser tão triste, de não gastar tanta energia em pensar que acabou pra mim. Mas não dá, tem dias que simplesmente não dá! Viver cada dia de cada vez é demais pra mim, e essa tal mudança e essa tal doutrinação que me dizem que será melhor pra mim daqui em diante que não chega nunca. Por hora só coisas pequenas que me irritam. Sabem, fica tão difícil não pensar em planejar o curto prazo quando uma mudança está para acontecer e ao mesmo tempo não tem data pra se tornar realidade.

Conversando com uma amiga no MSN esta semana ela me disse: "ser feliz ou ter razão? Eu escolho ser feliz!". Precisa mesmo ter muita coragem pra isso. Quer dizer, penso que para mim precisa muito ter coragem, porque ainda não consigo ser feliz sem enfrentar alguns medos. Significa principalmente ter a coragem de tomar decisões importantes para mim, e correr o risco de atestar que não deu certo. É, eu sei que escolho uma via pensando que vai dar errado. Já me dei conta disso! Então a razão é senso comum, e a razão escolhe por nós! A vida quando escolhe por nós é mais cômoda, mas menos intensa, menos catalisadora de emoções e mais contemplativa.

Sabem, acho que de uma momento da minha adolescência pra cá eu escolhi a razão, e a personagem Sean virou um fantoche, pré-programado a escolher e reagir friamente em tudo. E como disse Virginia Wolf: "Mrs Dalloway, Mrs. Dalloway, sempre dando festas para encobrir o silêncio!". As personagens não existem no mundo real! E tristemente já entendi isso. Principalmente, porque elas não são complexas, elas são imaturas, e limitadas! Porque elas entram e saem de cenas sociais REPLETAS de Fluido Social. Elas não sabem interagir por si próprias. Elas até podem ter uma estória pregressa, mas essa mesma tem memória curta e sofre de D.D.A.!

O livro que eu escrevo é uma valsa de bolo vivo de festa de 15 anos que nunca acabou na minha vida! Porque eu fugi da minha festa e deixei meu par esperando. E "é chegado o momento de encarar as horas!".

Alguém me ajuda a desligar o interruptor? Acho que os três autores do blog estão de mal, e não querem colaborar com o todo. Sean está cansado, Myself não quer ser coadjuvante e Me (eu - essência) quer voltar pra festa.

OUVINDO: Telepopmusik - Breathe

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